sexta-feira, 20 de março de 2009

Os donos da rua

Bonita demonstração de incentivo à educação.
Vias interditadas para que os pais possam esperar seus filhos na saída do colégio, com tranquilidade, no meio da rua.
As futuras gerações, num gesto de gratidão, certamente nos retribuirão com tratamento semelhante. Afinal, a melhor escola é o exemplo dos mais velhos.





Certamente havia algum gualda da CTBel escondido por aí, monitorando tudo. Eles são ninjas!

11 comentários:

Yúdice Andrade disse...

Não é de hoje que reclamo desse tipo de patifaria em meu blog. Por conta de condutas assim, batizei Belém de "capital mundial do egocentrismo". Mas a bem da minha própria saúde, tenho tentado me irritar menos com isso, porque não vai dar jeito. Aliás, meu amigo, é bem provável que houvesse um gualdinha da CTBel lá. Mas não penses que ele vai mudar alguém. Eles não multam os endinheirados pais de alunos desses colégios. Eles estão lá para organizar a fila dupla. Podes reparar. Já briguei com um por causa disso.
Mas essa é a nossa Belém.

Unknown disse...

Wagner, com muito atraso linkei vc no meu blog.
Sou fã do seu trabalho!
Abs.

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Yudice, brother, ainda lhe devo o post sobre o exame da Ordem. Vou quitar em breve.
Abs pra vc.

Frederico Guerreiro disse...

Esse comportamento é o maior exemplo do egoísmo. É como se o motorista mal-educado estivesse dizendo aos demais: "Não tô nem aí! Resolvo meu problema e você que se dane! Eu quero é saber de mim; tenho minhas desculpas; não tenho onde parar; estou com pressa; é só um instantezinho; todo mundo para, então, eu também tenho direito de parar etc. etc. etc."
Portanto, além de egoísmo desavergonhado, é de uma arrogância sem tamanho.
Já comentei com os meus que, se um dia eu fosse um homem muito rico, compraria uma picape dessas bem grandonas e velhas, bem velhas, bem enferrujadas, só para passar e dar uma raspada daquelas na lateral do indivíduo. Depois pediria desculpas, já solicitando uma perícia ao agente de trânsito, só para aporrinhar a vida do sujeito. Certamente ele iria se lembrar do aborrecimento que teve quando um dia usurpou o direito de ir e vir de outras pessoas ao cometer infração de trânsito (parar em fila dupla), só por causa de seu comodismo (leia-se, preguiça).
Ademais, adivinha o que ele está ensinando ao filho que foi buscar na escola? Adivinhe o que este vai fazer quando crescer e tiver de ir buscar os próprios filhos escola?

Ivan Santana disse...

A quem diga que os guardas se escondem para não terem que passar pelo constragimento de multar alguém nestas redondezas.

Anônimo disse...

A aquisição de milhares de dicionários da lingua portuguesa feita pela SEDUC não lhe soa estranho? até porque não houve critério nenhum,senão vejamos:sem licitação;preço maior que o praticado no mercado;beneficiou somente uma editora;inversão de prioridade e principalmente a mudança ortógráfica.

Como uma secretaria que deveria cuidar da educação,me compra dicionários no ano da mudança ortográfica?quanta irresponsabilidade!

Anônimo disse...

Prezado Yúdice,
Testemunhei o que você falou. Na Braz de Aguiar, havia um gualdinha organizando a fila dupla, porém faltou-me o espírito para captar o cúmulo da condescendência. Quem sabe numa próxima?

Prezado Juvêncio, o homem que escreve para mil pessoas por dia!!!
Já agradeci lá no Quinta Emenda, e agora agradeço por aqui. Fico realmente lisonejado por tê-lo como fã de meu trabalho. Trabalho?!... bom, isso aqui é resultado de ócio criativo, mas tenho dedicado cada vez mais tempo a ele. Mesmo que o blog seja apenas uma diversão para mim, estaria sendo hipócrita se negasse que o reconhecimento e o aumento das visitações (lembrei agora do IVCezal...) representam verdadeiras injeções de ânimo.

Prezado Frederico,
Seria mesmo uma excelente terapia... Eu topo! Quem comprar a picape primeiro convida o outro para "o dia de fúria".
Egoísmo... é uma das causas do abandono dos idosos (tô rogando praga, sim, senhor).

Prezado Ivan,
Bem vindo!
Independentemente dos motivos, eles são especialistas em se esconder. Estou preparando uma coletânea sobre esse tema.

Prezado Anônimo,
Tenho acompanhado essa questão das aquisições do Governo do Estado através de outros blogs, especialmente o Espaço Aberto (blogdoespacoaberto.blogspot.com). o qual, diga-se de passagem, aborda esse tipo de assunto com maestria.
Infelizmente, meu poder se restringe à indignação e ao voto, muito embora tenha se tornado cada vez mais difícil votar com convicção. Ultimamente, o critério é o da eliminação (já que não anulo, nem voto em branco).

PS.: Identifique-se e usufrua todos os benefícios do cartão "Fidelidade Belenâmbulo".

ABRAÇOS A TODOS

Let Azevedo disse...

Ih, isso é velho.... Desde "a minha época" de Colégio Nazaré essas filas teriplas se repetem todos os dias.

Anônimo disse...

Prezada Let,
Bem vinda!
A antiguidade desse costume só vem comprovar o poder do exemplo dos pais na perpetuação dos valores (e vícios) culturais.
Indignamo-nos, mas somos minoria... Só nos resta espernear.

Abraço

Let Azevedo disse...

É, infelizmente somos minoria. Eu fico revoltada com isso, apesar de já me parecer comum esse mau hábito dos pais de alunos.
Imagina só a minha revolta...
Como disse, lembro dessas filas triplas desde mil novecentos e bolinha, quando estudava no Nazaré; eu moro, praticamente, em frente a esse colégio há pelo menos uns 13 anos e, graças às filas, o trânsito fica infernal por lá; todos os dias tento atravessar a Av. Nazaré exatamente em frente ao colégio.... é uma barra!
Como isso já é costumeiro, a salução seria um guarda de trânsito "sério" ser colocado lá, todos os dias, para organizar essa zona.
Quando digo "sério", quero dizer, um guarda que não fique apenas escondido multando os carros, mas organizando o trânsito, de verdade.
Em Belém os guardas de trânsito tem essa função de "fábrica de multas". Talvez por isso o trânsito em nossa cidade seja um caos sem fim.

Anônimo disse...

Pois é, Let,
Essa questão dos guardas também vai render muita discussão. Estou preparando algo sobre isso.
Há pouco mais de um ano, fui multado pela última vez. Parei o carro sobre a faixa de pedestres, num sinal fechado. Eu sabia que estava errado, mesmo assim fui conversar com o gualdinha, na esperança de que ele se sensibilizasse com as minhas justificativas e não me autuasse.
Tinha até fila para falar com a "otoridade". E não é que o cara já veio se insinuando? Com muita dor no coração, sabendo que "10 conto" resolveriam minha situação, e sairíamos todos felizes, resisti bravamente e fui fiel a meus propósitos morais (difícil quando acontece com a gente, né?). Dois meses depois, a multa chegou: oitenta e poucos reais... com desconto de 20% se pagasse antes do vencimento, se não me engano.
Paguei, não me arrependo, e tenho orgulho de contar.

Abraço

Unknown disse...

Bom nem sei se vão ler meu comentário, pois o último posto foi em 2009, mas conversando hoje com a minha avó, que na época do acontecimento das pedradas misteriosas no conjunto médici I, ela morava no local, ela me contou com riqueza de detalhes, disse que houve até a intervenção da polícia e do exercito que ficaram nas portas das casas dos moradores, inclusive na porta da casa dela. Pelo que ela conta o caso não foi desvendado, e q alguns espíritas na época disseram que era algo sobrenatural.