segunda-feira, 28 de junho de 2010

Na exposição agropecuária...

Foto tirada por meu pai, na exposição agropecuária de Recife-PE

domingo, 27 de junho de 2010

Banquete

Aquilo que você descarta pode ser artigo de luxo para outrem.

sexta-feira, 25 de junho de 2010

Torcedor

Hoje, assistindo ao jogo da seleção no telão armado na Praça do Relógio

Onde jogar o lixo?

Carlos Gomes, próximo à Padre Eutíquio

...melhor mesmo seria não jogar voto no lixo!

quinta-feira, 24 de junho de 2010

Correspondente em Santarém

As fotos a seguir me foram gentilmente enviadas pela jornalista Dannie Oliveira, de Santarém.
São registros do Círio de Nossa Senhora da Conceição, que aconteceu em novembro do ano passado.








Confiram os textos e as fotos da Dannie aqui e aqui. Vale a pena

quarta-feira, 23 de junho de 2010

Túnel para o Japão

Na esquina da Nossa Senhora de Fátima com Passagem São Sebastião, Marambaia


terça-feira, 22 de junho de 2010

Amanhecer na Marambaia

Elevada densidade demográfica no polígono delimitado pelas avenidas Pedro Álvares Cabral, Júlio César, Rodolfo Chermont e o canal São Joaquim.

Bem-vindos à baixada!

Nesta imagem, podem-se ver o elevado Daniel Berg e alguns prédios da Pedreira

Aquele prédio branco à direita é o Hotel Ibis, da Júlio César

As fotos foram feitas pouco depois das seis da manhã, do alto de um dos blocos do Residencial Magalhães Barata, no final das linhas Médici e Sacramenta/Nazaré. Ao contrário do que eu esperava, não vi muita movimentação de gente saindo para trabalhar. Em compensação, fiquei assustado com grupos de pessoas que se formaram em alguns locais... só me observando! Não têm o que fazer, não?! E eu, de camisa laranja, seria um alvo fácil. (Moradores da área, perdoem-me pelo comentário preconceituoso. Imagino que os bandidos sejam a minoria da minoria. Mas os poucos que existem são suficientes para despertar o meu medo.)

segunda-feira, 21 de junho de 2010

terça-feira, 15 de junho de 2010

Eu não assisti à estreia da seleção

Preferi procurar um lugar tranquilo para meditar.

Rua Treze de Maio


Túnel do Entroncamento


José Malcher com Alcindo Cacela


Magalhães Barata, em frente ao Parque da Residência


Nazaré com Quintino


Presidente Vargas, ao lado do Teatro da Paz

segunda-feira, 14 de junho de 2010

Coisas do mundo real

Uma semana viajando a serviço.
Um feriadão para visitar a família e alguns amigos.
Um esforço concentrado para a organização de livros, fotos e arquivos de computador.
Uma ligeira sobrecarga de atividades no trabalho.

No meio disso tudo, vocês já perceberam: quem ficou para último plano foi o pobre Belenâmbulo.

Todavia, períodos conturbados geralmente são propícios para reflexões existenciais.

Até tenho algum material para ser publicado. Cheguei a esboçar novas postagens, mas desisti.
Regularidade é importante, sim. Acompanho os acessos através do StatCounter, e sei que tem gente que passa, ou passava, por aqui quase todos os dias.
No entanto, sabe quando você olha para seu blog e se abusa das mesmas coisas de sempre? Barbaridades no trânsito, lixo por todos os lados, placas engraçadinhas, patrimônio histórico abandonado, flagrantes de desrespeito às regras básicas de convivência, intercaladas por algumas paisagens consoladoras... Nada muda, embora eu me esforce para acreditar que cumpro meu papel como cidadão através dessa publicação de poucos leitores.

Cansei.
Eu mando no Belenâmbulo, e não o contrário. Precisava parar um pouco.
Preciso renovar minha motivação. Não quero que minhas postagens se transformem em bostagens. Não quero que o blog se torne mais uma obrigação em minha vida.

O Belenâmbulo nada mais é que uma entidade fictícia, nascido em 23 de outubro de 2008. Onze dias após o Círio daquele ano. Onze dias após o fim de uma união estável (aliás, nem tão estável assim, pois terminou), que durou seis anos. É isso aí: quem sustenta o Belenâmbulo é uma pessoa real, que trabalha, paga contas e tem outros interesses e afazeres. E eu devo muito ao Belenâmbulo, que me amparou durante aquela fase difícil - aliado a sessões semanais de terapia e doses diárias de alprazolam e cloridrato de duloxetina. Esse último, aliás, provocava efeitos contraditórios: se por um lado aliviava os sintomas da depressão, por outro, agravava-os novamente a cada nova caixa comprada (28 cápsulas por 160 reais).

A criação de um blog transforma nossa vida, o que, por sua vez, acaba também transformando o blog. Graças a este espaço virtual, conheci grandes pessoas, lugares e acontecimentos reais. Todas essas influências naturalmente se refletem no conteúdo publicado. Novas experiências trazem novas ideias, que conduzem a novas experiências, que trazem novas ideias, que...

Quero fotografar os lugares da Belém do Grão-Pará, de Dalcídio Jurandir... Quero fazer um "antes x depois", com imagens antigas da cidade... Quero contar um pouco da história de outros bairros, além da Marambaîa...

Quero tanta coisa!
E há tanta coisa interessante no mundo!
Gostaria de ter tempo para provar cada uma delas! Mas disponho apenas de uma esmola de três horas livres por dia: 24 menos 8 de sono, menos 8 de trabalho, menos 2 horas de intervalo de almoço (insuficientes para implementar os meus elevados planos de dominar o mundo), menos 3 horas dedicadas a trâmites alimentares, higiênico-sanitários, pré e pós-jornada de trabalho. E ainda assim me considero um privilegiado, pois conheço gente muito mais ocupada do que eu.
De link em link, vai-se embora um dia inteiro, e isso me angustia. Não consigo ler todos os livros que quero, nem ouvir todas as músicas, nem acompanhar todos os blogs, nem assistir a todos os vídeos. Sem falar nos lugares que nunca vou conhecer.

Minhas aspirações não cabem no tempo de que disponho. Quero fazer tudo, e acabo não fazendo nada. Não posso continuar assim.

Semana que vem faz dez anos que saí da casa de meus pais. Que fiz até agora? Três empregos e uma tentativa malograda de empreendimento individual. Mais de dez endereços, espalhados por cinco cidades. A cada mudança, móveis e objetos doados ou vendidos a preço de banana. Quatro geladeiras (três 110 volts e uma 220). A TV e o aparelho de som eu não precisei trocar porque eram bivolt. A cada mudança, novos sotaques, temperos e expressões... outros nomes de ruas, de bairros e de linhas de ônibus... Vínculos construídos e interrompidos: médicos, barbeiros, faxineiras, padarias e quitandas... Algumas poucas lambanças financeiras, e lá se vai meu já escasso patrimônio...

Quase tudo o que comecei ficou pela metade. Até quando?

No fim da manhã de sábado passado, em meio a tantas reflexões altas e nobres e lúcidas, eis que me telefona o Lafayette: "Tem um ipê-roxo em floração aqui na BR, logo depois do viaduto. Uma beleza para fotografar!"

Fui lá à tardinha, mas não rolou... O sol estava incidindo pelas costas da árvore. "Tenho de voltar aqui amanhã bem cedo".

Voltei.