Aquele rapaz da seleção brasileira de saltos ornamentais não começou treinando no açaí, nas favelas da Terra Firme? Quem sabe um desses meninos não dá a mesma sorte? Desde criança vejo a farra da garotada, dando esses saltos espetaculares (que eu jamais consegui ou conseguiria), em plena Baía do Guajará. Mas como não aproveitar? Belém não tem praia na zona urbana; eles não têm dinheiro para acessar outras formas de lazer. O jeito é se virar como podem. Assim, do mesmo jeito que uma garrafa pet vira um carrinho e trapos viram bonecas, a "escadinha" vira base de saltos. É a nossa realidade...
Esta é uma das diversões mais antigas de Belém para a garotada. Desde a mais tenra idade, morria de inveja deles. Meu pai não deixava eu fazer o mesmo de jeito nenhum.
Yúdice, É impressionante mesmo esse negócio de saltar sobre a serragem (http://www.educacaofisica.com.br/noticia_mostrar.asp?id=7016) Constatei há algum tempo que as melhores diversões não são necessariamente as mais caras. Essa criatividade no lazer me fascina.
Barretto (e Yúdice também), Se vocês quiserem, a gente marca um salto conjunto. Um fotografa o outro. Seria legal. Providenciem remédios para verme e para coceira, impingem e micoses em geral.
E você, Fred, pare de agourar nossa brincadeira, ok?
Amanda, Acho que não vou precisar desses equipamentos de segurança. Acredito que minhas habilidades de nadador sejam suficientes para saltar e voltar até a escadinha tranquilamente.
Belas imagens. Eu como um "bom filho da terra", já cansei de dá essas piruetas antes de cair de bucho na água.rs. . A minha pergunta que fica: essa água é apropriada para banho? Abraços..
Yúdice, Então convoquemo-la! Aqui, no Arbítrio e no Flanar. Quero ver se não aparecem umas 30 pessoas, pelo menos!
Jeferson, Então você é um felizardo. Mas em breve não o invejarei mais. Qualquer dia desses, vou lá me integrar à equipe de saltos. A respeito da qualidade da água, melhor não pensar nisso. Na verdade, nem sei se a água da Cosanpa é apropriada para banho (às vezes me dá uma coceira!).
Barretto, Nossos sonhos de infância nos atormentarão até que os realizemos. O encontro com o submarino é um risco inerente à brincadeira.
Certa vez , estava eu na praia do Joá , namorada nova e como todo bicho-homem , todo pimpão , louco pra me mostrar , então fui pelas pedras na encosta do clube Costa-Brava e lá da casa do "garaio" me atirei das pedras e saí braçando feito um Johnny Weismueller moderno e tropical, água austral , gelada de verão carioca e a besta aqui braçando , quando então a água de repente "amornou" , botei a cara pra fora e ví que estava numa língua negra , marronzinha , marronzinha ou seja num enorme veio de estilhaços de "submarinos" , que pra minha sorte era como um feixe em paralelo a arrebentação , braçei forte e saí dali , descí a arrebentação mas ainda na água , agora gelada de novo , com a certeza que me acometeria aquelas doenças de esgoto , aquelas doenças incuráveis de merda , literalmente. Passou-se o tempo e nada se passou com a anta aqui , o que dá a certeza que posso arriscar meus mergulhos no Guamá e sobreviver.rsrsrs Abraços Tadeu
14 comentários:
Aquele rapaz da seleção brasileira de saltos ornamentais não começou treinando no açaí, nas favelas da Terra Firme? Quem sabe um desses meninos não dá a mesma sorte?
Desde criança vejo a farra da garotada, dando esses saltos espetaculares (que eu jamais consegui ou conseguiria), em plena Baía do Guajará. Mas como não aproveitar? Belém não tem praia na zona urbana; eles não têm dinheiro para acessar outras formas de lazer. O jeito é se virar como podem. Assim, do mesmo jeito que uma garrafa pet vira um carrinho e trapos viram bonecas, a "escadinha" vira base de saltos.
É a nossa realidade...
Esta é uma das diversões mais antigas de Belém para a garotada. Desde a mais tenra idade, morria de inveja deles. Meu pai não deixava eu fazer o mesmo de jeito nenhum.
Cuidado para não mergulhar em cima de um "submarino".
Tanto meeeedo de que algum deles se arrebente!!! Mãããs são todos filhos de Iemanjá =D então são tudo safos.
Quando fores leva o pé de pato e o óculos.
Yúdice,
É impressionante mesmo esse negócio de saltar sobre a serragem (http://www.educacaofisica.com.br/noticia_mostrar.asp?id=7016)
Constatei há algum tempo que as melhores diversões não são necessariamente as mais caras. Essa criatividade no lazer me fascina.
Barretto (e Yúdice também),
Se vocês quiserem, a gente marca um salto conjunto. Um fotografa o outro. Seria legal.
Providenciem remédios para verme e para coceira, impingem e micoses em geral.
E você, Fred, pare de agourar nossa brincadeira, ok?
Amanda,
Acho que não vou precisar desses equipamentos de segurança. Acredito que minhas habilidades de nadador sejam suficientes para saltar e voltar até a escadinha tranquilamente.
Abraços
Só faço isso se a imprensa for convocada! Aliás, a blogosfera!
Belas imagens. Eu como um "bom filho da terra", já cansei de dá essas piruetas antes de cair de bucho na água.rs.
.
A minha pergunta que fica: essa água é apropriada para banho?
Abraços..
Pular????
Mas e o submarino?
:-)
Yúdice,
Então convoquemo-la! Aqui, no Arbítrio e no Flanar. Quero ver se não aparecem umas 30 pessoas, pelo menos!
Jeferson,
Então você é um felizardo. Mas em breve não o invejarei mais. Qualquer dia desses, vou lá me integrar à equipe de saltos.
A respeito da qualidade da água, melhor não pensar nisso. Na verdade, nem sei se a água da Cosanpa é apropriada para banho (às vezes me dá uma coceira!).
Barretto,
Nossos sonhos de infância nos atormentarão até que os realizemos.
O encontro com o submarino é um risco inerente à brincadeira.
Abraços
O problema nem é o submarino. São as piras. deus-te-livre de banhar nessas águas
ah, não, Anônimo...
Pira tem tratamento... Nas minhas contas a curtição vale a pena.
Abraço
Olha, eu avisei...
cuidado com o submarino...
Certa vez , estava eu na praia do Joá , namorada nova e como todo bicho-homem , todo pimpão , louco pra me mostrar , então fui pelas pedras na encosta do clube Costa-Brava e lá da casa do "garaio" me atirei das pedras e saí braçando feito um Johnny Weismueller moderno e tropical, água austral , gelada de verão carioca e a besta aqui braçando , quando então a água de repente "amornou" , botei a cara pra fora e ví que estava numa língua negra , marronzinha , marronzinha ou seja num enorme veio de estilhaços de "submarinos" , que pra minha sorte era como um feixe em paralelo a arrebentação , braçei forte e saí dali , descí a arrebentação mas ainda na água , agora gelada de novo , com a certeza que me acometeria aquelas doenças de esgoto , aquelas doenças incuráveis de merda , literalmente.
Passou-se o tempo e nada se passou com a anta aqui , o que dá a certeza que posso arriscar meus mergulhos no Guamá e sobreviver.rsrsrs
Abraços
Tadeu
Você já está vacinado, né, Tadeu?
(me deu coceira só de ler o seu relato rico em detalhes)
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