domingo, 5 de abril de 2009

Água ou suco de tamarindo?

Sábado à noite faltou água na Marambaia (prá variar...). Ao contrário de domingo passado, dessa vez não houve aviso prévio, portanto, não me foi dada a oportunidade de fazer uma reserva para atender às minhas necessidades básicas. Já era tarde... já havia tomado banho... para escovar os dentes eu me virei com água mineral... não havia mais nada que eu pudesse fazer a não ser ir me deitar, com a crença de que tudo estaria resolvido na manhã seguinte.
Não estava...
A situação começou a ficar séria. O despertar consome uma boa quantidade de água. E com a pontualidade britânica de meu intestino, então...
Procurei na internet alguma informação sobre a interrupção no abastecimento. Em vão.
Liguei para o tradicional 08007071195 da Cosanpa, mas "todas as atendentes estavam ocupadas"... Não sei por que ainda insisto. Nunca esse zero oitocentos me resolveu nada. Pelo menos, consolou-me saber que "a minha ligação era muito importante para eles". Imagine se não fosse!
Minha derradeira esperança então se concentrou naquela torneira-salvadora-a-meio-metro-do-chão. Girei o registro vagarosamente, num misto de fé e receio. Um longo suspiro... um longo suspense... água!!! Água???
Vejam a foto e tirem suas conclusões.


4 comentários:

Yúdice Andrade disse...

Meu conselho: apare água da chuva. É infinitamente mais limpa e, por enquanto, tem em abundância.
A dica faz parte do meu futuro livro sobre sobrevivência na selva. Na sela urbana de Belém do Pará.

Belenâmbulo disse...

Prezado Yúdice,
Vai ser o jeito mesmo.
Ah... pela relevância do tema abordado, seu livro certamente será um best-seller.

Abraço

Frederico Guerreiro disse...

Não se preocupe. Você não está só. Aqui no Médici I está do mesmo jeito. Mantive contato com o setor de distribuição da COSANPA (COMPANHIA DE SACANEAMENTO DO PARÁ) e um diretor engenheiro me sugeriu que isso ocorre porque a vazão foi aumentada, o que não dá tempo para a decantação adequada. Fora a tubulação enferrujada, é claro.

Belenâmbulo disse...

Nossa... que alívio!