Vadiando no Magazan do Shopping Castanheira, encontrei algo que me interessou, porém pelo qual não poderia pagar.
Estava cercado por uns quatro funcionários, que coincidentemente comentavam sobre a quantidade de câmeras de segurança no local.
Sem me intimidar pela vigilância ostensiva, subtraí sorrateiramente o objeto de meu desejo, carregando-o na mão fechada até um corredor mais estreito, onde o meti no bolso da calça.
Cheguei em casa radiante de alegria, com a consciência tranquila pelo dever cumprido.
Retirado de circulação um atentado violento ao idioma
P.S.: esse pequeno ato de transgressão foi cometido no dia 17/02/2012. A postagem estava programada havia algum tempo, porém eis que na última sexta (02/03) retorno ao mesmo local e me deparo com aquela maldita etiqueta a me escarnecer discretamente - séria por fora, gargalhando por dentro - como um criminoso que circula serelepe e saltitante após ter pago fiança.
7 comentários:
Boa, caríssimo! Fico feliz de ver que um dos blogs mais necessários do pedaço está voltando.
É o horror!!!
Vai ver, algum funcionário desavisado - que, obviamente, não tem o hábito de ler coisa alguma! - teve a intenção de abreviar algo do tipo: "mentes anciãs ansiosas"... kkkkkk! Ótimo furo! Abs
Anônimo,
Agradeço pelo comentário, que contribui para manter minha motivação em alta.
Pois é, sr. Artur,
Estamos cercados e oprimidos por essas aberrações horrorosas.
Marcelo,
Você está sendo generoso com esse tal funcionário desavisado. Bonita atitude... mas não livra a cara do sujeito.
Abraços
Já fotografei alguns escritos no comércio daqui de Macapá que também assassinam a língua portuguesa.
É um absurdo os empresários não revisarem essas coisas. É a imagem do negócio que está em jogo.
terrivelmente, terrível !
Ivan,
Infelizmente é possível que as pessoas que se incomodam com esse tipo de barbaridade sejam a minoria.
Pois é, dona Flávia... bem na seção de livros...
Abraços
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