segunda-feira, 5 de março de 2012

Quem lê mais, escreve melhor

Vadiando no Magazan do Shopping Castanheira, encontrei algo que me interessou, porém pelo qual não poderia pagar.
Estava cercado por uns quatro funcionários, que coincidentemente comentavam sobre a quantidade de câmeras de segurança no local.
Sem me intimidar pela vigilância ostensiva, subtraí sorrateiramente o objeto de meu desejo, carregando-o na mão fechada até um corredor mais estreito, onde o meti no bolso da calça.

Cheguei em casa radiante de alegria, com a consciência tranquila pelo dever cumprido.

Retirado de circulação um atentado violento ao idioma


P.S.: esse pequeno ato de transgressão foi cometido no dia 17/02/2012. A postagem estava programada havia algum tempo, porém eis que na última sexta (02/03) retorno ao mesmo local e me deparo com aquela maldita etiqueta a me escarnecer discretamente - séria por fora, gargalhando por dentro - como um criminoso que circula serelepe e saltitante após ter pago fiança.

7 comentários:

Anônimo disse...

Boa, caríssimo! Fico feliz de ver que um dos blogs mais necessários do pedaço está voltando.

Artur Dias disse...

É o horror!!!

Marcelo disse...

Vai ver, algum funcionário desavisado - que, obviamente, não tem o hábito de ler coisa alguma! - teve a intenção de abreviar algo do tipo: "mentes anciãs ansiosas"... kkkkkk! Ótimo furo! Abs

Belenâmbulo disse...

Anônimo,
Agradeço pelo comentário, que contribui para manter minha motivação em alta.

Pois é, sr. Artur,
Estamos cercados e oprimidos por essas aberrações horrorosas.

Marcelo,
Você está sendo generoso com esse tal funcionário desavisado. Bonita atitude... mas não livra a cara do sujeito.

Abraços

Ivan Daniel disse...

Já fotografei alguns escritos no comércio daqui de Macapá que também assassinam a língua portuguesa.
É um absurdo os empresários não revisarem essas coisas. É a imagem do negócio que está em jogo.

flávia bassalo disse...

terrivelmente, terrível !

Belenâmbulo disse...

Ivan,
Infelizmente é possível que as pessoas que se incomodam com esse tipo de barbaridade sejam a minoria.

Pois é, dona Flávia... bem na seção de livros...

Abraços