No início do Belenâmbulo, eu utilizava essa câmera.
Muito boazinha... Leve e discreta.
Como desvantagem, posso citar apenas o consumo de pilhas (utiliza duas pilhas AA).
Depois de algum tempo, fui ficando mais exigente...
A diferença entre o que eu via e o que a câmera registrava tornava-se cada vez mais incômoda.
Foi então que comprei uma Nikon D70 usada, e comecei a estudar um pouco mais de técnica fotográfica.
Esse ainda é meu equipamento titular para trabalhos digitais.
O problema é que uma câmera dessas, e mais suas lentes, custa caro e chama muita atenção na rua. Muita gente até perde a espontaneidade ao ver esse monstrengo. Perguntam-me se vai sair no jornal... se sou repórter... se sou polícia...
Além disso, comecei a me abusar do excesso. Excesso de memória disponível nos cartões. Muita facilidade para fotografar. Banalização do processo.
A cada saída, fazia 200 fotos mas só aproveitava 5... Não gosto disso.
Até que, numa das visitas a meus pais, encontrei o que precisava.
Resgatei essa relíquia, que pertencera a meu avô, falecido em 1988.
Será que funciona?
Impressionante! Difícil foi só encontrar a bateria. Depois disso, foi colocar filme e sair fotografando, nada mais. Esse modelo deixou de ser fabricado há mais de duas décadas, e essa câmera estava parada havia pelo menos 15 anos. Imaginem se isso seria possível com uma digital!
Tomei gosto pela coisa. Virei garimpeiro do Mercado Livre, até que encontrei essas duas peças clássicas, cada uma pelo preço de um celular dos mais vagabundos.
Atualmente tenho fotografado somente com equipamentos analógicos, utilizando filme preto-e-branco (Kodak Tri-X e Ilford HP5).
O processo é bem mais lento. Cada imagem precisa ser bem pensada, afinal o custo é bem mais elevado. Revelar a película, escolher os quadros, ampliar, escanear... Talvez essa seja uma das causas da queda de produtividade do blog. Mas como isso aqui não é linha de produção, eu quero que a produtividade se dane!
Agora que consegui acumular algum material, publicarei um pouco do que fiz nos últimos meses. Espero que gostem.
P.S.:
1 - Aquela primeira câmera (a Olympus) deixou de funcionar, após alguns meses em desuso.
2 - Para os casos emergenciais, adquiri um celularzinho com câmera.
"O preço está bom... mas não tem de outra cor?"
"O preço só está bom porque é dessa cor"
4 comentários:
Pendura um Hello Kit no celular que fica bonitinho.
Se eu soubesse que procuravas velharias, não tinha jogado fora, há um mês, uma Minolta ano/modelo 1988 que estava perdida em um armário de casa...
Precisamos ver o telefone daquele cara que limpa a máquina. preciso da minha Canon limpa para as férias.
P.s.: vamos matar o Francisco na porrada?
Fred,
Ficaria fofo... mas ainda estou na dúvida entre Hello Kit e Pucca.
Francisco,
Podia pelo menos ter anunciado no Flanar...
Fernando,
O nome dele é Eydimar Barros (8130-0902).
Quanto ao Francisco, ele está merecendo uma pisa mesmo...
Abraços
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