Não há como evitar contemplar o horizonte e aprender seu funcionamento, seus atores sistemáticos e/ou ocasionais. Quando são ocasionais, fazem grande sensação, como foi o caso da passagem do iate Britannia, conduzindo nada menos do que o Príncipe Charles e a Princesa Diana, em visita a amazônia, há alguns anos atrás. Ou quando por lá, obrigatoriamente transitam os grandes e luxuosos transatlânticos, cada vez mais raros por estas paragens.
Mas enquanto o ocasional não faz a sua festa, que tal mostrar os atores sistemáticos.
Pode-se ver, por exemplo, a chegada de uma bela tempestade, como esta, trazendo várias tonalidades as cores tradicionais das tardes.
Como este navio, que ao longe, só mostra seus mastros e parte da ponte de comando. O resto, ainda não apareceu. Está subindo ou então envolto no fenômeno de refração da luz solar. Ou os dois.
Pode-se também observar no início da manhã e no meio da tarde, as andanças das balsas (ou "pocilgas" como afirma o parceiro Juvêncio), em seu trajeto diário para a ilha de Marajó, quase em frente a praia de Murubira, no Mosqueiro. Elas aparecem bem pequenas, com a máxima ampliação das lentes. Mas no detalhe, ampliado pelo Photoshop, pode-se confirmar a observação.Por aquelas bandas, se conseguirmos evitar os aleijados mentais que insistem em estacionar seus carrões (e lá vi um Honda Civic e um Mitsubishi) e atacar de SuperPop em altíssimo volume, podemos sim usufruir de belas e poéticas imagens. Que os aleijados, de tão carentes, não conseguem enxergar.
Nada a mais do que o seu maldito nariz.
Publicada originalmente no Flanar, em 26/05/2008
2 comentários:
Muito lindo mesmo. Essa casa deve ser uma delícia. 50 anos???
É fantástica, Alcilene.
E tem um pouquinho mais que 50 anos, mas já foi construída com estilo contemporâneo.
Abs
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