quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Eles leram o Belenâmbulo, que eu sei!

Cinco dias após o Belenâmbulo mostrar a passarela a baixo custo dos moradores da Passagem Santo Antônio, no Souza, aquelas brechas na proteção da ciclovia apareceram fechadas...


... obrigando a população a empregar as antigas técnicas rudimentares de travessia.


- Fecharam quando isso aqui?
- Terça à tarde.
- E agora?
- Tô só esperando eles pintarem, para serrar isso aí de novo... se não for eu, tem o outro menino que também faz.


Cada povo tem os governantes que merece...
Os incomodados que se retirem. E eu confesso que essa ideia me passa pela cabeça de vez em quando.

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

Eu quero tanto morar aí...

Por favor, aluga pra mim, vai!

Passagem Iracema, bairro da Marambaia

Obra de arte contemporânea

Na sala da Secretaria do Teatro Margarida Schivasappa.

terça-feira, 11 de agosto de 2009

Nem crise econômica... nem gripe A....

Sábado à tarde, véspera do Dia dos Pais, no Shopping Castanheira. E eu continuo sem saber por que ainda insisto nisso...

Consumir foi a palavra de ordem.

Faltou energia durante alguns minutos, e as escadas rolantes não voltaram a funcionar. Deu no que deu!


Esperando a chuva passar. Se fosse num aeroporto, estaria todo mundo de máscara.

Dois prá lá, dois prá cá

Eu também ainda não entendi como essa grande ideia contribuirá para a melhoria do trânsito na Almirante Barroso.

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

(Des)classificados

Minha colaboradora honorária Camilla Delduque nos presenteou com essas pérolas garimapadas nos classificados.
Não distorci as informações dos anúncios justamente para que vocês possam entrar em contato, caso haja interesse em vender picoler na Dr. Maucher, ou trabalhar com o impresário europeu (ele ainda deve estar com dificuldades no idioma, coitado...), ou então contratar os serviços de mulheres inresistíveis, com corpos senciais... Cuidado com as enganosas!
Infelizmente, a escurção para Fortaleza já passou.





Incivilidades

Vale a pena conferir a rajada de postagens sobre incivilidades, no Golden Slumbers (blog do Lafayette).

Cenas de uma cidade...
Incivilidades 08
Incivilidades 07
Incivilidades 06
Incivilidades 05
Incivilidades 04
Incivilidades 03

Música ambiente

Que alegria!
Durante as tardes de domingo, meu vizinho adora compartilhar o seu gosto musical refinado com todos os moradores num raio de 100 metros.
Alguém me arranja um protetor auricular industrial, por favor...

sexta-feira, 7 de agosto de 2009

Aprenda com quem sabe

Trabalhadores aplicados dando expediente após o almoço.

Mais recomposição florestal

O porte da mata secundária que se recompôs no segundo piso desse casarão é um indicador do tempo em que o mesmo se encontra abandonado.Assis de Vasconcelos com Ó de Almeida

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

Passarela a baixo custo

Em vez de gastar milhões com passarelas que ninguém utiliza, a Prefeitura resolveu acatar a solução prática proposta pelos moradores da Passagem Santo Antônio, no Souza, para irem direto à padaria, situada no outro lado da Almirante Barroso, sem ter de encarar a longa caminhada (cerca de 100 m) até o semáforo da Tavares Bastos.

A cada manutenção da proteção da ciclovia, essa brecha era fechada... para aparecer reaberta na manhã seguinte! Até que desistiram...


Graças a esse calçamento, os pedestres podem cruzar o canteiro central sem lambuzar seus pés de lama nos dias de chuva


Aqui se pode atravessar em segurança

Floração do ipê-amarelo

Inspirado nas postagens anuais do ilustre fotógrafo Carlos Barretto, no Flanar, compartilho com vocês a floração do ipê-amarelo, que testemunhei durante essa semana em meu local de trabalho.
É a natureza nos desejando "bom dia", sem palavras. Muito motivador!



quarta-feira, 5 de agosto de 2009

O bicho

Vi ontem um bicho
Na imundície do pátio
Catando comida entre os detritos.


Quando achava alguma coisa,
Não examinava nem cheirava:
Engolia com voracidade.

O bicho não era um cão,
Não era um gato,
Não era um rato.


O bicho, meu Deus, era um homem.

(Manuel Bandeira)

O tempero da farofa

Antecipando tendências mundiais no combate à fome, e comprometido com a saúde de seus clientes, o meu (ex) fornecedor de quentinhas resolveu incrementar o valor nutritivo de sua farofa.
Vejam que iguaria exótica foi utilizada como tempero no almoço de ontem.

terça-feira, 4 de agosto de 2009

Aviso soterrado

Alguém consegue ler o que está escrito no muro?
Rua Esperanto, bairro da Marambaia, próximo ao canal Água Cristal

sexta-feira, 31 de julho de 2009

Domingo na praça


Há muito, muito tempo eu não ia à Praça da República numa manhã de domingo, programa há anos definitivamente inscrito no rol das atividades tipicamente belenenses. Não há como negar isso, considerando o número assustador de pessoas transitando por lá. Mas hoje fui com a família dar um pequeno passeio. O dia estava ameno para os nossos padrões, tanto que uma teimosa nuvem de chuva acabou por nos mandar embora.
Caminhamos pela praça e pude constatar o estado lastimável em que ela se encontra. Destaco a imagem triste aqui apresentada (foto de celular). Apesar de que alguém já iniciou a limpeza, a maior parte do ataque continua lá, mais visível do que a própria mensagem oficial, que alude ao Presidente da República entre 23.11.1891 a 15.11.1894, Floriano Peixoto.
"Brigar p/ causas é virtude!"
Então um féla desses sai sabe-se lá de onde, agride o majestoso monumento à República, um dos mais importantes símbolos de nossa cidade, e se sai com essa: o seu vandalismo é virtuoso, porque defende uma causa.
Aliás, eu gostaria muito de saber qual a causa do vagabundo que fez essa pichação. Curiosamente, essa informação não comparece em meio a suas garatujas, justamente ela, que seria o mais importante de tudo. Ainda mais sabendo que vivemos num tempo em que a juventude não tem mais ideais e seus valores estão bastante comprometidos. Não duvido que a pichação tenha sido feita por um pilantra com uma camiseta ostentando a famosa efígie de Che Guevara, mas com os sintomáticos tênis All Star nos pés, além de acessórios metálicos comprados em alguma loja do shopping, lugar por onde deve passear bastante. Com certeza, muita virtude.
Mas a minha reclamação vai mesmo para o poder público. Não há absolutamente nada que justifique um dano desse tipo nesse local permanecer indefinidamente. No Rio de Janeiro, furtar os óculos da estátua de Carlos Drummond de Andrade é quase um esporte municipal. Mas quantas vezes levam, quantas a prefeitura manda consertar, imediatamente. Aqui, pra variar, é o descalabro.
Quem dera fosse só a pichação! O centenário piso do pavilhão está desaparecendo. Por toda parte, um fedor de urina, ainda mais terrível por causa do calor. E cocô, meus amigos. Cocô humano. A praça sempre foi usada como banheiro, mas é intolerável que continue sendo. E ainda mais que, tendo sido, ninguém se importe em mandar limpar. Complete o cenário com a grama desaparecida em vários pontos, por excesso de pisoteio, de tal modo que as ondulações do terreno, que deveriam conferir um aspecto charmoso ao parque, estão em processo de erosão. E o cimento que calça as alamedas está cedendo em alguns pontos.
Se uma reforma custa caro - ainda que esse gasto seja absolutamente justificável e necessário -, uma limpeza e posterior vigilância, para impedir novas incursões dos mijões e cagões, já seria de grande valia. Mas, para isso, precisaríamos ter um prefeito, coisa que... Deixa pra lá.
E depois querem que esta cidade cagada seja subsede de Copa do Mundo. Bom, se for copa mundial de cocô à distância, talvez sejamos o endereço mais adequado.

Publicada originalmente no Arbítrio do Yúdice, em 17/05/2009

quinta-feira, 30 de julho de 2009

Carapanã da Marambaia


Este bichinho me custa cerca de 300 reais por mês em energia elétrica. Ar-condicionados permanentemente ligados.
Se os senhores temem o carapanã da dengue, imaginem o que deve ser levar uma picada desse bicho aí. Deve chupar o sangue todo. É o carapanã Conde Drácula da Marambaia.

Publicada originalmente no Intimorato, em 02/11/2008

quarta-feira, 29 de julho de 2009

Horizontes e imagens de Mosqueiro II

Tudo começou...

assim...

... e foi atraindo alguns...

...que pararam para assistir este espetáculo.


Quero ver você subir nesta árvore.



Publicada originalmente no Flanar, em 15/06/2008

terça-feira, 28 de julho de 2009

Horizontes e imagens em Mosqueiro

Abrindo a porta de nossa casa em Mosqueiro, o visual que temos todos os dias é este. Nem preciso detalhar o prazer que este pequeno espaço nos proporciona há mais de 5 décadas.




Não há como evitar contemplar o horizonte e aprender seu funcionamento, seus atores sistemáticos e/ou ocasionais. Quando são ocasionais, fazem grande sensação, como foi o caso da passagem do iate Britannia, conduzindo nada menos do que o Príncipe Charles e a Princesa Diana, em visita a amazônia, há alguns anos atrás. Ou quando por lá, obrigatoriamente transitam os grandes e luxuosos transatlânticos, cada vez mais raros por estas paragens.
Mas enquanto o ocasional não faz a sua festa, que tal mostrar os atores sistemáticos.



Pode-se ver, por exemplo, a chegada de uma bela tempestade, como esta, trazendo várias tonalidades as cores tradicionais das tardes.



Ou então, aperceber-se daquilo que os antigos tanto demoraram a entender. Como a curvatura da terra, perceptível ao observarmos as embarcações no horizonte, com lentes poderosas.
Como este navio, que ao longe, só mostra seus mastros e parte da ponte de comando. O resto, ainda não apareceu. Está subindo ou então envolto no fenômeno de refração da luz solar. Ou os dois.



Pode-se também observar no início da manhã e no meio da tarde, as andanças das balsas (ou "pocilgas" como afirma o parceiro Juvêncio), em seu trajeto diário para a ilha de Marajó, quase em frente a praia de Murubira, no Mosqueiro. Elas aparecem bem pequenas, com a máxima ampliação das lentes. Mas no detalhe, ampliado pelo Photoshop, pode-se confirmar a observação.



Falando da ilha de Marajó, a visão de seu arquipélago ocupa quase que 50% do horizonte no Murubira. O restante, é caminho de mar aberto. Na imagem acima, vemos uma das últimas ilhas no caminho do porto de Camará (já na ilha de Marajó). De longe, nós vemos assim. De perto, quando vamos ao Marajó, vemos que este contorno arborizado, é delineado na verdade, por mangues de quase 30 metros, fazendo importante destaque no horizonte visto do Murubira.



Mas se olhar para o horizonte lhe deixar chegar o cansaço, pode também olhar para cima. Com um bom tempo, podemos supreender belas formações de nuvens...



... ou sermos premiados com a lua.

Por aquelas bandas, se conseguirmos evitar os aleijados mentais que insistem em estacionar seus carrões (e lá vi um Honda Civic e um Mitsubishi) e atacar de SuperPop em altíssimo volume, podemos sim usufruir de belas e poéticas imagens. Que os aleijados, de tão carentes, não conseguem enxergar.
Nada a mais do que o seu maldito nariz.

Publicada originalmente no Flanar, em 26/05/2008

segunda-feira, 27 de julho de 2009

Entrada de quem?

Esta semana precisei ir ao Centro de Perícias Científicas Renato Chaves e me deparei com a seguinte placa:
Tomado de súbito por um arrepio e empalidecimento nunca antes sentidos, resolvi por bem procurar outra entrada, haja vista o risco pavoroso de dar de ombros com um desses, me pedindo licença para entrar; ou, o que seria mais inusitado, me pedindo licença para sair. Achei por bem não arriscar e procurar ao menos uma ENTRADA DE RABECÃO, para que eles, os cadáveres, passem bem guardados dentro do carro de coleta e fiquem impedidos de me admoestar. Como não encontrei, achei por bem entrar por um portãozinho lateral de gente viva, daqueles que só entra uma de cada vez.
Cruz credo! Sai, Satanás! Ainda não sou só corpo.

Publicada originalmente no Intimorato, em 30/04/2009